octavo Iann

388 palavras 2 páginas
A industrialização e desenvolvimento social no Brasil - Octavio Ianni Sobre o autor: Nasceu em 13 de Outubro de 1926 e faleceu em 4 de Abril de 2004. Foi um dos fundadores da sociologia no Brasil e um dos expoentes da “escola Paulista de Sociologia”, tem uma obra que chega a trinta livros publicados, suas raízes Marxistas não são dogmáticas. Em suas obras ele revelou alguns traços e características fundamentais do Brasil moderno, dedicando-se a questões étnicas raciais.
Octavio Ianni em sua obra faz a relação entre o caráter autoritário do estado e o poder estatal no país, ele argumenta que desde a independência do Brasil a reiteração das soluções é segundo os interesses burgueses e imperialista, o que implica a exclusão da participação do povo nas cogitações dos governantes. Sendo assim o poder é centralizado nas mãos de uma minoria aristocrática, que oprime a maioria marginalizada através da brutalidade, essa ação fez com ocorressem as manifestações e protestos no campo e nas cidades, e entre elas pode-se destacar a guerra de Canudos. O estado se moda de acordo com o tempo e sua conveniência, no entanto Octavio afirma que é o poder estatal que exerce o autoritarismo. As novas formas de economia e modernidade já no século XX acentuam as desigualdades sociais, a exploração dos trabalhadores é cada vez maior, enquanto que os empresários e suas empresas enriquecem em disparada. O novo ar de modernidade das cidades, o êxodo rural e precárias situações em que vivem os moradores de classes “operárias” e menos abastadas faz com que surjam grupos de manifestações, que passam a se organizar em sindicatos e movimentos, e que são geralmente formados por mulatos, negros, cablocos, índios, japoneses e outros, que reivindicam melhores condições de vida, assim como suas representações nas questões políticas. A prosperidade econômica e o fortalecimento estatal aparecem em descompasso com o desenvolvimento social. Octavio destaca que a indústria no Brasil vive em uma

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