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Fissuras Labiopalatais

Disciplina: Odontologia na Comunidade
Docente: Eufrasia Santos Cadorin

Fissuras labiopalatais
• Decorre da falta de fusão entre os processos faciais embrionários e entre os processos palatinos, ainda no 1º trimestre de vida intra-uterina.

Clinicamente é conhecida pela grande diversidade, que reflete-se em consequências múltiplas e de gravidades diferentes.
A denominação genérica,
“fissura labiopalatal”, engloba os defeitos anatômicos congênitos resultantes dessa falta de fusão.

Prevalência oscila entre 1 e 2 indivíduos afetados a cada 1000 nascimentos Etiologia

Fatores teratogênicos específicos nas 10 primeiras sem.; Hereditariedade – 25 a 30%;

Fatores genéticos acompanhados de síndromes.


Etiologia
• Incidência na população branca foi de 0,82 a
0,15/1000 e na população negra foi de 0,69 a
0,14/1000. (Arco e col., 1968);
• Risco empírico para segundo filho e pais não fissurados com um filho afetado é de 4,5 a
5%; se um dos pais é afetado o risco aumenta para 10,5 a 17,4%. (Capezzola Filho e cols. –
1988).

Além do fator genético, o fator ambiental é responsável por 65 a 70% dos casos:
• Fatores nutricionais: deficiência de suplementos como o ácido fólico;
• Doenças infecciosas: gripe, rubéola, toxoplasmose, febre alta no 1º trimestre gestação;
• Fatores psíquicos: estresse aumenta hormônios da supra renal, corticosterona é substância teratogênica;

• Radiações: a exposição pode causar a destruição das células da placa neural e alterar a capacidade de multiplicação e diferenciação das mesmas;
• Idade dos pais: estudos comprovam que o risco é diretamente proporcional a idade dos pais, porém não é consenso;
• Uso de drogas, fumo e álcool: essas substâncias foram comuns nas mães de filhos portadores de malformação; • Fa t o r e s s o c i o e c o n ô m i c o s : p o d e - s e relacionar com alimentação inadequada, gestações seguidas sem pré-natal, maior suscetibilidade para doenças infectocontagiosas; • Distúrbios