Observação do rato albino
Lídia Rodrigues Oliveira
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Trabalho apresentado ao Departamento de Psicologia da PUC Goiás como requisito parcial para disciplina PSI-2316 Psicologia Geral Experimental I, ministrada pela Profª. Dra. Ângela Maria Menezes Duarte.
Goiânia, 2012
Efeito de Procedimentos Operantes na Frequência de RPB de um Rato Albino
Lídia Rodrigues Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Na época em que a fisiologia tentava provar que os movimentos do corpo eram provenientes de uma organização sincronizada de músculos, articulações e ossos, o filósofo grego Sócrates não encontrou explicações para determinados comportamentos diante destas descobertas. Aristóteles referiu-se a “qualidades” (razão, vontade, apetite, percepção dos sentidos, etc.) como sendo causas dos comportamentos de uma forma geral. Passados séculos, na Idade Média, as causas do comportamento foram dadas a eventos como posici-onamento dos astros, movimentos dos mares ou até atribuições divinas. Heidbreder (1981) O filósofo e matemático Descartes rompeu, parcialmente, com a visão metafísica do comportamento. De acordo com ele, existem duas substâncias: “(...) mente e matéria, substância pensante e a extensa (...). Descartes foi, na realidade, um completo mecanicista em referência a todo o mundo material. Acreditava que todas as ações do corpo humano – os movimentos dos músculos e tendões, as atividades da respiração, mesmo os processos da sensação – podem ser explicadas de acordo com os princípios mecânicos. Foi Descartes, de fato, que introduziu o conceito de ação reflexa, tão largamente usado desde então nas explanações mecanicistas dos processos corporais. Todavia, Descartes se absteve de con-siderar os seres humanos como meros autômatos; acreditava que em cada pessoa havia uma alma provida de razão, uma substância pensante, que tinha o poder de dirigir