OBRAS
As unidades estão cada vez mais padronizadas
Os preços elevados dos imóveis
77% dos materiais de construção se destinam às reformas e ampliações autogeridas, que movimentam cerca de R$ 52 bilhões por anoUso do FGTS para obras e reformas residenciais.
Mercado de reforma exige R$ 32 bilhões ao ano
O estoque brasileiro de moradias é de 61 milhões de unidades e tem aumentando progressivamente ao longo dos anos. Mas as residências construídas precisam de manutenções periódicas. Sem reformas, as casas se deterioram. Para manter esses imóveis em condições adequadas, os brasileiros precisariam investir cerca de R$ 32 bilhões em reformas por ano. Nos próximos 12 meses, 16,8 milhões de residências do Brasil passarão por algum tipo de reforma.
Essas são algumas das conclusões de dois estudos encomendados pelo Clube da Reforma à LCA Consultoria e ao Instituto Data Popular.
O setor de reforma tem importante papel na busca pela redução do déficit habitacional brasileiro – até 2024, o Brasil precisa construir cerca de 23,4 milhões de novas moradias para atender a essa demanda, segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas para o Construbusiness.
Aproximadamente 35% do PIB da construção civil provem do mercado de autogestão, que engloba gastos com novas unidades, ampliação e melhorias, além de reformas para conter a depreciação das moradias. “Esse mercado tem grande potencial de expansão, pois o aumento da renda, acompanhado da melhora da distribuição de renda e da maior disponibilidade de crédito, fez com que milhões de famílias passassem a ter acesso a novos produtos e serviços”, analisa Carina Saito, coordenadora de Autoconstrução da ABCP e responsável pelo Clube da Reforma.
Em outubro de 2012, o governo federal aprovou novas regras para financiamento de materiais de construção com recursos do FTGS, com o objetivo de ampliar as linhas de crédito tanto para construção quanto para as reformas. Até dezembro de