Obras Barrocas na Arquitetura

Baldaquino da Basílica de São Pedro - 1624
Basílica de Santa Maria della Salute – 1631
Capela de Sorbonne – 1635
Igreja de San Carlo alle Quattro Fonttane - 1638
Igreja de Santo Ivo alla Sapienza – 1642
Praça de São Pedro – 1656
Castelo de Vaux-le-Vicomte - 1658
Igreja de Santo Andre do Quiniral – 1661
Palácio de Zwinger – 1709
Residência de Wurtzburgo – 1720

Baldaquino da Basílica de São Pedro:
O baldaquino que rege o centro da Basílica de São Pedro, em Roma, é uma das obras mais representativas do Barroco. As colunas salomónicas, ricamente decoradas, foram feitas fazendo uso dos elementos de bronze do Panteão de Agripa. Isto era uma prática comum em Roma - usar elementos "emprestados" de obras de arte como mármore, metais, pedras preciosas, para usá-los noutras. Este baldaquino é, talvez, o maior símbolo de riqueza e grandiosidade da Basílica do Vaticano. Foi muito comemorado no seu tempo. Com a chegada do Neoclassicismo, foi também o símbolo dos "desordenados e excessivos" artistas barrocos. O altar assenta diretamente sobre o túmulo de São Pedro. Tradicionalmente, apenas o Papa celebra missa nesse altar, abrigado pelo baldaquino com 29 metros de altura. Obra do arquiteto Gian Lorenzo Bernini, com criação entre 1624 e 1633.

Basílica de Santa Maria della Salute:
Santa Maria della Salute (Santa Maria da Saúde) é uma basílica de Veneza, que foi construída entre 1631 e 1681 pelo arquiteto Baldassarre Longhena, como ex-voto dos habitantes venezianos por causa da peste que em 1630 dizimou a população.
Quanto a arquitetura da basílica, sua nave central é de forma octogonal, sobre a que se apoia uma cúpula hemisférica que está rodeada de seis capelas menores. O presbitério e o altar-mor predominam sobre todo o resto. O grupo escultórico sobre o altar representa uma Virgem com menino, que simboliza a Saúde que defende Veneza da peste.
Podem ver-se