objeto

Para se tocar em um assunto tão delicado como a cientificidade docampo de saber psicológico, serão necessárias ´Nµ observações para, aindaassim, não se chegar a uma conclusão concisa.A partir do positivismo enraiza-se uma ideia de que para ´algoµ ter umcaráter científico, teria que, obrigatoriamente, no mínimo, usar uma línguamatematizável (com o intuito de excluir a metafísica, que servira apenas parase obter fracasso nas tentativas de constituir ciência até então). A matemáticacobre tanto a quantidade quanto a qualidade ² que não devem serdicotomizados. Mas é de fundamental importânciadizer que a matemática nãotransforma nada em ciência. Ela tem, sim, um caráter essencial para apsicologia. Porém, de maneira alguma, pode-se aceitar que ela tenha umaimportância constitucional nesse saber.Outra questão que acaba, de certa forma, ´desprivilegiandoµ a psicologiaé a dependência dessa em relação à fisiologia, em especial. Segundo Comte, asubjetividade não poderia ser tomada com objeto de estudo. Assim, se ela ² apsicologia - se atrevesse a estudar o homem, automaticamente estaria sereduzindo à fiologia e caso se ativesse ao social humano, então se reduziria àEste tipo de objeção, além de incorrer num antropocentrismo, recai numa confusão que é típica do empirismo positivista. É um preconceito antropomórfico, pensar que apenas o homem é complexo, mas não é essa a questão principal. O importante é compreendermos que seja o homem complexo ou não, não é ele que vai se constituir no objeto da psicologia; da mesma maneira que o objeto da física não é a pedra que cai. Ciência nenhuma tem por objeto a realidade empírica. O objeto das ciências são os conceitos que estas ciências produzem e não o mundo empírico. Assim sendo, não é a complexidade de que se reveste o comportamento do homem empírico, individual, que é obstáculo à ciência, posto que este indivíduo jamais será objeto de ciência nenhuma. A ciência pode ter por objetivo o homem, já que ela vem explicar a