Obediência e liberdade

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Maquiavel em sua teoria política expõe o homem politico de virtú no governo de um principado ou de uma república. E que exatamente por possuir esta virtu, seus atos inescrupulosos, que muitas vezes põe em risco a integridade da comunidade, são perdoados. Para manter a população de seu principado obediente, usa de injurias pesadas sobre os súditos, como altas taxas de impostos ou mesmo o confisco de posses mas também usa de uma falsa benevolência para com alguns tentando conquistar a admiração de todos para que além de um povo obediente também tenha um povo que o defenda, para ser temido e amado ao mesmo tempo.
Que institucionaliza a ordem e a coesão social, permitindo que o povo se sinta participantes do governo (ao menos uma parte), mostrando como a união entre a Monarquia, a Aristocracia e o governo popular criam uma forma de República onde o soberano pode manter seus súditos obedientes, concedendo regalias, e liberdade para tratarem de seus negócios. Maquiavel ressalta ainda que os conflitos entre o povo e a governo é próprio da natureza e da liberdade. Onde o soberano encontra um povo com certa igualdade de posses instituísse uma República , onde há desigualdades gritantes de posses, uma monarquia pois ai a participação do povo no poder constituísse em uma ameaça ao seu governo.
Na teoria política de Hobbes, os homens abandonam a condição de guerra, e pactuam entre si para se auto preservarem, por medo da destruição, por medo desse estado de guerra, mas é necessária uma força coercitiva visível que os obrigue ao respeito mútuo. Para ele os homens não querem ter menos que os outros, comparam suas posses:
“os homem só encontra felicidade na comparação com outros, só tem prazer no que é eminente”
Ao pactuarem eliminam esse medo, pois todos que estão dentro do pacto concordam em abster-se do direito de governar a si próprio e outorgarem esse direito a ‘um’ outro que representaria a todos, um que reduziria as diversidades de vontades entre os homens.

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