Núcleos

FACULDADE OPET

NÚCLEOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS
Monolíticos, Híbridos e Hierárquicos.

Curitiba – PR
2014
Para melhor compreensão, vamos começar com uma breve explicação sobre o que é NÚCLEO DE SISTEMAS OPERACIONAIS:
O núcleo de um sistema operacional, também chamado de CERNE, ou KERNEL (termo em inglês), é a parte principal de um sistema, responsável por criar a comunicação entre aplicativos e também a comunicação entre o hardware e o software. Ele controla funções de baixo nível, como gerenciamento de memória, processos, arquivos, rede, dispositivos e periféricos conectados ao computador, e também serve e auxilia chamadas do sistema. Tarefas distintas de sistemas operacionais são realizadas por núcleos diferentes, dependendo diretamente da função e arquitetura de cada núcleo. Neste trabalho, abordarei três tipos de núcleos: Monolíticos, Hierárquicos e Híbridos.

Núcleos Monolíticos

Na maioria dos sistemas operacionais, temos o que chamamos de memória virtual, que é um tipo de memória criada pelo próprio sistema com algumas funções importantes, dentre elas é a realocação, que permite que as aplicações tenham basicamente dois espaços reservados nela, chamados de espaço de endereçamento ou espaço de núcleo, e espaço de usuário. Os núcleos monolíticos possuem como características principais a responsabilidade sobre todas as funcionalidades das tarefas executadas e o fato de ser totalmente executado dentro do espaço de núcleo, desta forma permitindo o acesso total a instruções e ao hardware, já o espaço de usuário, reservado as aplicações, permite apenas a execução de instruções limitadas não privilegiadas.
Existe uma grande discussão sobre as vantagens e desvantagens entre a utilização de núcleos monolíticos e micronúcleos. No caso dos micronúcleos, eles assumem apenas a execução de alguns processos, deixando a maior parte a serem executados no espaço do usuário, assim,