Não leia.

Fecho os olhos com muita forma e comprimo meu corpo na cama, sou acorda com meus berros e com os braços de Peeta por minha volta sussurrando com aquela voz calma que tudo esta bem, que somente foi um pesadelo. Demorei um pouco para voltar à realidade e ter certeza que aquilo foi sim, um pesadelo e dos piores. Jamin e o Cinn estavam encostados na porta me observando, ambos preocupados. Apesar de eles estarem acostumados com meus gritos de madrugada, acho que nunca me viram ficar fora de mim. Levantei meus braços, um pouco trêmulos e fiz sinal para se aproximarem. Ambos vieram com uma breve corrida e um sorriso inocente em seus lábios, porém com um olhar preocupado. Cinn foi o primeiro a falar. - Mãe, esta tudo bem? .- Sua voz saiu calma como a do pai, fitei aqueles olhos cinzentos e tive a certeza que estava tudo bem, já que meu menino, que agora com os passar dos anos se tornou um jovem de 13 anos estava bem, vivo... Em nem um Jogo. Levei minha mão ao encontro da dele e o apertei de leve enquanto balançava a cabeça positivamente. Minha voz saiu fraca, em sussurros. - Sim... Estou bem. Desculpe-me por acordá-los... Somente tive aqueles sonhos ruins. Como sempre. Não se preocupe. – Agora minha voz saiu normalmente, tinha acabado de tomar o controle de minha sanidade e principalmente do meu tom de voz. Jamin ficou me observando com aqueles olhos azuis, esperando para ver alguma falha emocional, ou então alguma evidencia de alguma mentira minha, porém não encontrou nada. Eu estava falando a verdade.
Ela se encontrava ao lado de seu irmão, com seus cabelos castanhos transados para trás, somente vi o rabo da trança. Talvez ela tenha feito antes de dormir, pensei. Sua voz saiu calmamente como de uma menina meiga, porém destemida. – Tem certeza que esta tudo bem? . - Ela estreitou o olhar, observando cada detalhe de meu rosto. Depois de minha mãe, Gale, Haymiych e Peeta, ela era a pessoa que mais me conhecia.
Sim... Eu estou bem, patinho. – Ela sorriu com minha