nutrição

NUTRIÇÃO PARENTERAL
UM POUCO DE HISTÓRIA...
Século XIV = resultados não satisfatórios;
Século XVII= primeiras soluções glicosadas e hidrossalinas;
Século XX (1968) = sistematização da Nutrição Parenteral → Dudrick → Universidade da Pensilvânia
= eficácia e aplicabilidade segura do uso do método.
DEFINIÇÃO
Solução ou Emulsão;
Composição: carboidratos + aminoácidos + lipídios + vitaminas + minerais;
Estéril;
Acondicionada em recipiente de vidro ou plástico;
Administração intravenosa = parenteral;
Pacientes desnutridos ou não;
Regime = hospitalar, ambulatorial ou domiciliar;
Portaria nº 272 de 8 de abril de 1998.
ENTENDENDO...
Solução = sem Lipídeo;
Emulsão = com Lipídeo;
Estéril = sem Microorganismos;
Apirogênica = sem pirogênios = endotoxinas → substâncias produzidas pelos microorganismos que provocam febre.
FINALIDADE
Visa a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas; e
Visa manter um estado nutricional adequado → quando via digestiva não for possível ou implica em riscos. FATORES DETERMINANTES PARA USO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Previsão da duração da terapia;
Limitação de infusão hídrica; e
Acesso venoso disponível = distúrbios de coagulabilidade e anasarca.
INDICAÇÕES
Impossibilidade do uso das vias oral / ente-ral;
Interferência de doença de base em inges-tão, digestão ou a absorção dos alimentos;
Desnutrição com perda de massa corporal = > 20%;
Suporte nutricional para pacientes em tratamento quimioterápico e radioterápico;
Estados hipermetabólicos: grandes queimados; pacientes sépticos; politraumatismo extenso; pancreatite aguda; e fístulas intestinais de alto débito.
Trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível = previsão por pelo menos sete dias.

PRÉ OPERATÓRIO (7 a 10 dias)
Doentes portadores de desnutrição;
Perda de 15% do peso corpóreo com doenças obstrutivas no TGI alto;
Câncer, politrauma, HIV, etc;
Condições pediátricas:
 prematuridade;
 Má formação congênita do TGI = atresia