Num futuro próximo
De repente, Pedro debruçado em sua varanda , se vê na presença de um ser que até antes não estava lá. Um ser de aspecto feminino, baixa, magra, cabelos longos castanhos e muito pálida; Pedro em seguida se assusta com a presença desse ser e não acredita no que está vendo. Logo em seguida Pedro numa tentativa desesperada de entender e ao mesmo tempo controlar a situação pergunta, com a voz falha e trêmula:
− Quem é você? De Onde vem? Perguntou o pobre rapaz trêmulo e medroso...
− Eu sou leve como seu passado, mas ao mesmo tempo pesada e sombria como o seu futuro, responde Ela.
Pedro ficou quieto e pensativo, sobre tudo o que estava ocorrendo diante do seus olhos. Em seguida Ela, começou a cantarolar uma pequena música de aspecto familiar para Pedro.
Pedro então percebe, que aquela figura tão assombrosa e amedrontadora diante de seus olhos, era a Ela, uma personagem fictícia criada pela sua mente em sua infância, criatura, que já tinha sido condenada ao esquecimento por Pedro.
Então, em seguida, Ela, percebe que Pedro já havia lembrado de tudo, então começou a lhe informar que toda sua imaginação assim como seu presente está obscuro e cheio de trevas, Ela disse:
− Pedro, o motivo de seu presente ser tão cheio de escuridão e trevas, é unicamente por você ter perdido sua cor na transição da sua infância para a vida adulta... Por conta disso, sua velhice chegará mais cedo e por fim sua morte será breve.
Em seguida, Pedro desesperado pergunta a Ela:
− Mas como? Como eu saio dessa morte certa?
− O único jeito, seria você entrar em um