NR - 17 Ergonomia

NR 17 - ERGONOMIA

São Paulo
2014
A revolução industrial foi um marco não só para a abrangência tecnológica, mas também para o início do pensar na saúde do trabalhador. As fábricas ofereciam trabalho exaustivo com jornada de 18 horas, péssimas condições ambientais, má iluminação, lugares abafados e sujos, salário baixo, trabalho infantil, no qual o ser humano adoecia e morria com muita facilidade. O estudo da relação entre saúde e trabalho é relativamente novo atualmente, sendo primeiramente colocado a partir do século XIX na Europa, com a criação da concepção da Medicina do Trabalho e a fundação de serviços médicos nas empresas. Este estudo é denominado ergonomia, que hoje é uma ciência aplicada a facilitar o trabalho executado pelo homem. Esta ciência pesquisa, estuda, desenvolve e estabelece parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O empregador de hoje é obrigado a realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo abordar as condições de trabalho, incluindo aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, à organização, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho. O risco ergonômicos são os fatores psico-fisiológicos aos quais o trabalhador fica exposto durante suas atividades laborais, como trabalho físico pesado, posturas incorretas, falta de treinamento ou treinamento inexistente, trabalhos em turnos, trabalho noturno, monotonia, repetitividade, ritmo excessivo, pressão explícita ou implícita para manter ritmo, jornada de trabalho prolongada, impossibilidade de realizar pequenas pausas, ambiente de trabalho desconfortável, entre outros.
A postura corporal é um fator muito importante no envolvimento da ergonomia. Existem duas formas de trabalho, o estático e