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Novos tópicos da História da Educação Infantil no Brasil.

Inicialmente a Educação Infantil era trabalhava como um programa de emergência de massa era realizado, por leigos e voluntários, geralmente mães que cuidavam de mais de 100 crianças cada, em idade pré-escolar. Diversas entidades que ajudavam a essas creches passaram a ter um olhar mais critico para essa prática e começaram a preocupar-se mais com aspectos da educação formal. A educação passou a ser sistematizada, tendo como finalidade a compensação da carência de ordem cultural, para uma diminuição do fracasso escolar, no ensino obrigatório.
As leis de trabalho afirmavam que as empresas deveriam oferecer a seus funcionários berçários para seus filhos, mas o poder público não fazia seu papel de fiscalizar e a lei acabou não sendo efetivada. Já na década de 70, a lei foi renovada, com o aumento do operariado, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e a diminuição dos espaços de brincadeiras das crianças sendo quase inexistentes (ruas seguras, quintais, parques), houve a necessidade da construção de creches para comportar essas crianças.
Nessa mesma época teorias elaboradas nos Estados Unidos e na Europa, conceituavam que crianças mais pobres não teriam o acesso a cultural, o que explicava o seu fracasso escolar, mas não havia uma maior reflexão sobre quais eram os problemas passados por essas crianças e o que elas precisavam para uma melhor qualidade de vida. A partir dessa ideia criaram-se creches para compensar essa falta de acesso a cultura, preparando as crianças para a entrada na educação formal. Com o crescimento cada vez maior do numero de mulheres trabalhando fora de casa, às creches aumentaram e passaram a ter outras preocupações, como o desenvolvimento de aspectos cognitivos, emocionais e sociais nas crianças. Mas esse trabalho só era feito com crianças de classe média, as outras eram tratadas com projetos compensatórios. Essa realidade perdurou-se por muito tempo, só que veio a ser