novos sentidos para a ciência

NOVOS SENTIDOS PARA A CIÊNCIA
Quando este livro Poe em questão a cientificidade da pesquisa em educação pretende adentrar nos sentidos da prática científica construídas historicamente, que não consideraram as especialidades das praticas sociais da educação.
A ciência moderna sempre pretendeu arvora-se em prol da verdade, aspirando a ser guardiã do caminho da salvação humana, a redentora do homem como senhor do universo. Assim a ciência teria o poder de com maior ou menor rigor, dotar o homem da possibilidade de descobrir a verdade do mundo. Por conseguinte, foi-se estabelecendo a noção de que apenas aquilo comprovado cientificamente testado empiricamente, e verdadeiro, atitude epistemológica decorrente da herança histórica da tradição positivista. Os Interesses fundamentais desta obra na discussão das possibilidades cientificam de investigação educacional pressupõe interrogar-se sobre as aptidões de seu discurso para dar conta de seu objeto. “( Japiassu, 1977 , p.40 )’’
As afirmações do autor ressaltam a questão da ambigüidade cientifica, em que os critérios de verdade, historicamente construídos, nem sempre se fizeram acompanhar dos sentidos de construção de justiça, de solidariedade e de transformação da sociedade tornando-a mais humana. Não se pode pois, deixar de concordar com morim ( 1982, p.13 ) ao dizer que, apesar de todo avanço tecnológico obtido pela revolução cientifica, esta não produziu avanços, no progresso humano e pode mais consolidar os poderes dos que favorecer as emancipações.

1. A especificidade da educação
• A educação é uma pratica social humana; e um grande processo histórico, inconcluso, que emerge da dialética entre homem, mundo, historia e circunstâncias.
Esta requer uma atitude de multirreferencialidade (Ardoino) e exige que o método dessa ciência tenha a possibilidade de afrontar na esfera de valores e que seus dados, quer quantitativas, quer, qualitativas, sejam analisadas á luz dos valores implícitos, dos valores declarados