Novas configurações da divisão sexual do trabalho

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O presente artigo realiza um estudo sobre o tema divisão sexual do trabalho, tendo como base a sociedade francesa, o que de fato não o impede de ser levado em consideração em relação as demais sociedades. Hirata inicia o artigo diferenciando dois modos de pensar e estudar o tema proposto primeiramente em duas razões: primeiro na desigualdade entre homens e mulheres e o acumulo que contém estas desigualdades procurando analisar e “compreender” o que deu origem a estas desigualdades. E na segunda razão, entra dentro da contradição que “tudo muda mas, nada muda”, ou seja, ela analisa que a condição da mulher na sociedade, no caso analisada aqui a sociedade francesa, melhorou muito, mas a distancia entre homens e mulheres continua sendo segundo Hirata insuperável.
Assim na França, podemos observar que o tema “divisão sexual do trabalho”, analisa a diferença na distribuição de homens e mulheres no mercado de trabalho, e estuda como isso se associa a desigualdade na divisão do trabalho doméstico. E afirma que as desigualdades são sistemáticas e usadas para a criação de um sistema de gênero, onde as ocupações são hierarquizadas.

A Gênese do Conceito

A origem do termo divisão sexual do trabalho tem relação com o início dos anos 1970, na França, onde surgiram vários trabalhos que fundaram as bases teóricas da divisão sexual do trabalho, impulsionado pelo movimento feminista.
O movimento das mulheres teve início com a tomada de consciência de que as mulheres efetuavam um trabalho gratuito em nome da natureza feminina. Apenas a elas eram atribuídos tais papéis como se fosse algo natural feito pelo amor e pelo dever materno que estas possuem.
Assim segundo Hirata e Kergoat em pouco tempo apareceram às primeiras análises desse tipo de trabalho nas ciências sociais, iniciando um trabalho de construção teórica. Abordando cada vez mais o trabalho doméstico como trabalho profissional. Possibilitou-se assim pensar em termos de “divisão sexual do trabalho”. Junto a

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