Nova economia política

NOVAS TEORIAS E VELHOS DILEMAS NA (NOVA) ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL: UMA DISCIPLINA EM AUTO-AFIRMAÇÃO. Resumo Neste artigo, procuramos revisar as principais idéia e premissas que compõem os diferentes programas de pesquisa da Economia Política Internacional, avaliando seu “núcleo duro” no sentido lakatosiano. Buscamos, contribuir para a compreensão ontológica, epistemológica e histórico-evolutiva de seus programas de pesquisa, entendendo que a EPI apresenta elementos suficientes para configurar-se numa disciplina independente, não subordinada às Ciências Econômicas ou Políticas, e tampouco às Relações Internacionais. Apesar da intersecção temática, estas disciplinas partem de diferentes perguntas e, por vezes, suposições (Gilpin, 1987). Portanto, não há aqui a pretensão de um trabalho de revisão exaustivo, mas sugestivo, capaz de lançar alguma luz sobre o movimento, já tardio, de autodeterminação da disciplina no Brasil. Primeiramente, apresentamos a orientação ontológica das diferentes correntes fundantes da economia política. A seguir, apresentamos a nova EPI, que vem crescendo desde os anos 1970 dentro de duas grandes escolas, a Americana e a Britânica. (Cohen, 2008). Concluímos com algumas breves considerações sobre a capacidade de compartimentalização dos diferentes programas de pesquisa em categorias tão restritas.

Abstract In this paper, we aim to review the core ideas and premises in a multitude of research programs in International Political Economy, evaluating their “hard core” in the lakatosian sense. We expect to contribute to the better onthological, epistemological end historical-evolutive compreention of these research programs, assuming that the IPE embody enough attributes to constitute an independent discipline, not subordinated to Political Sciences, Economcs nor International Relations. Despite their recurrent intersection, those disciplines depart from diferent research questions and assumptions. (Gilpin, 1987). Therefore, it is not our