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A atual crise do gás natural ainda não provoca um forte impacto para as empresas e o consumidor brasileiro. Mas todo o barulho provocado pela tensão entre Brasil e Bolívia serve para aumentar o debate sobre as fontes alternativas de energia.

Existem empresas que, devido à crise, já investem em projetos de substituição do gás. A própria Petrobras já pensa em substituir o gás pelo óleo combustível. Derivado do petróleo, o óleo pode ser utilizado para aquecimento de caldeiras e fornos ou então para gerar calor entre motores com combustão interna.

A queima do carvão mineral também pode ser uma saída, já que existem muitas reservas e tecnologia disponíveis para exploração do elemento. Também é preciso dar destaque para o potencial hidrelétrico, que usa a energia hidráulica, resultado da energia cinética, e potencial das águas. Também pode ser uma boa saída desde que haja investimentos suficientes que não aumentem ainda mais os preços.

Apesar do aumento da utilização do gás, o petróleo e seus derivados ainda são os mais utilizados pela população e indústria. “Em relação ao petróleo, já foi até anunciada sua auto-suficiência. O mesmo tem que ser perseguido com relação ao gás natural que, no mundo, responde por cerca de 25% do consumo de energéticos. No Brasil ainda não chegamos aos 10%. Há muito campo ainda pela frente”, acredita o gerente de departamento de infra-estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Pedro Cauvilla. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já declarou que o Brasil tem condições de produzir a mesma quantidade de gás que importa da Bolívia, até