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5750 palavras 23 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE MÚSICA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM MÚSICA
PROFª.: LUCIANA GIFONI
DATA: Jan/2011

COOK, Nicholas. Music: a very short introduction. Oxford University Press, Londres, 2000. pp. 85-101.
[Tradução livre do cáp. 6, feita pela professora, auxiliada pela turma, para fins de atividades de Seminários]

A Música e a Academia

Como nós entramos nisso...

[Parte 1]

Em 1985, o musicólogo Joseph Kerman – então um professor de música da Berkeley, e antes disso de Oxford – publicou um livro chamado Contemplando a Música. (Ou, pelo menos, foi assim que a edição americana chamou; o título sem-contemplação-por favor-somos-britânicos foi Musicologia.) Tratava-se de uma altamente pessoal, para não dizer personalizada, descrição do estudo acadêmico da música – uma história da musicologia nos termos de seus mais famosos, ou pelo menos notórios, praticantes. Os musicólogos o liam avidamente por seu caráter de fofoca. Mas o livro também tinha um propósito mais sério. Ofereceu um tipo de história social da musicologia, relatando o desenvolvimento da disciplina durante a época do autor, nas mais diversas tendências acadêmicas e institucionais do período.

E ‘desenvolvimento’ é a palavra certa. No currículo medieval, o estudo da Música (concebida bem mais como uma disciplina teórica do que prática) ocupava um lugar de destaque, junto com a Matemática, a Gramática e a Retórica. Posteriormente, a disciplina sofreu um longo, triste declínio. Na primeira metade do séc. XX, a Música poderia ser estudada como uma habilidade prática nos conservatórios, mas apenas um pequeno número de universidades oferecia o curso. Após a Segunda Guerra Mundial, no entanto, houve uma rápida expansão das universidades nos dois lados do Atlântico, e foi nesse contexto que o estudo acadêmico da Música se estabeleceu enquanto uma matéria particular (um estudo acadêmico que, pelo menos fora do continente europeu, é quase

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