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Notícia: “Gestora de George Soros vende 60% de sua participação na Petrobras”, Jornal Valor Econômico, publicado dia 19/02/2015 às 09h06.

1 - Compulsando a matéria percebe-se um nexo entre a crise que assola a Petrobras e a aversão ao risco econômico, que se mostra crescente em se manter um investimento na empresa. Tal aversão ao risco de diminuir o capital, somada à estratégia de ainda deixar 40% do capital aplicado em uma empresa, que esta envolvida em um escândalo de corrupção, constitui duas atitudes distintas. A venda em massa das ações da empresa, em economia é chamada de efeito manada (um grande número de investidores acompanham outros, no mesmo sentido; no caso, retiram investimentos das empresas que apresentam problemas estruturais divulgados na mídia, mesmo não tendo informações simétricas sobre o acontecimento geral). A empresa vendeu sua participação no momento em que o valor da empresa se reduzia drasticamente na bolsa de valores, perante as notícias de corrupção (seguiu o mercado no sentido de vender as ações), tal atitude vem da psicologia do senso comum a fim de se proteger de uma perda maior, seguindo o intuitivo e a “massa do mercado”. Contudo deixou 40% de seu investimento intacto, provavelmente por ter um conhecimento técnico, baseado em relatório contábeis e análise de mercado, tal atitude mostra um comportamento racional, economicamente, evidenciando o objeto de estudo, um comportamento visível e a singularidade de cada um (assumir o risco de uma possível melhora dos resultados neste investimento), tais pontos são focos da psicologia científica.

2 – Epaminondas apresenta um comportamento em que o estímulo físico é percebido de uma forma diferente da que ele adquire da realidade, a maneira como percebe determinado estímulo desencadeia o comportamento que ele tem (desconfiança e insegurança em excesso). Ele interpreta os acontecimentos do cotidiano para que cada parte faça parte de um todo, em que todos estão contra ele. Tais interpretações