NOGARE, P. Dalle. Humanismos e anti-humanismos. Petrópolis: vozes, 1983, 15-21

341 palavras 2 páginas
NOGARE, P. Dalle. Humanismos e anti-humanismos. Petrópolis: vozes, 1983, 15-21 No início da introdução o autor explana a ideia de que o “Humanismo” tornou-se uma espécie de ajudante para tornar saborosa as diversas características culturais. O humanismo é uma palavra que pode ser usada em diversos sentidos. Na obra, o autor cita 3 exemplos: 1) o humanismo histórico-literário que iniciou os trabalhos nos séculos XIII e XIV e caracteriza-se pela gama de autores e estudiosos da cultura grega e romana; 2) o humanismo de caráter especulativo-filosófico, consiste na reunião de princípios doutrinas referentes à origem, natureza e o destino do homem; 3) o humanismo de caráter ético-sociológico, tem como objetivo tornar-se realidade, costume e convivência social. É importante ressaltar que não existe exatamente três tipos de humanismo, existe ainda o humanismo antigo, grego e romano. O texto alerta o leitor para assimilar que o humanismo ético como uma forma de derivação lógica da conceituação dada ao humanismo filosófico e existe a derivação em consequências. Dentre elas o Homem e Valor. O autor afirma que o homem é sempre fim e nunca meio. Isto é, o homem representa um valor, um ser apreciável, amável. Afirma que o homem nunca pode ser considerado como meio, para outro fim. Sendo um valor absoluto, não significa que ele seja o valor último ou o absoluto. Valor e amor - O homem só se realiza como homem na medida em que ama e é amado, tomando conhecimento experimental do seu valor. Amor e Liberdade – A liberdade real, a nosso modo de ver, ainda não se realizou plenamente entre os homens. Não basta afirmar que o homem é livre. É preciso torná-lo livre. É inútil proclamar o homem como fim, se,de fato, é constantemente instrumentalizado no sentido de possibilitar-lhe a realização mais plena e perfeita possível de sua humanidade e personalidade, isto é, de sua liberdade. Tal liberdade não será possível - a nosso modo de ver - a não ser numa convivência social que se

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