New Wars - Mary Kaldor

Ponto de partida:
Discutir as possibilidades de analisar a política econômica típica das novas guerras na busca de traçar conclusões sobre modelos de alternativa possíveis. Ainda, conceber que as implicações de tal análise é que muito dos esforços guiados por das boas intenções de diversos atores internacionais, são baseados em proposições herdadas sobre a característica da guerra, podem ter sido contra produtivas.

Introdução: üO termo guerra econômica (definição antiga): sistema centralizado, totalizante e autárquico; administração centralizada, a eficiência da guerra é obtida quando se maximiza o retorno; o principal objetivo é maximizar o uso da força para obter a defecção do inimigo na batalha. üNova guerra econômica: guerra globalizada; envolve fragmentação e descentralização do Estado; participação da população relativamente baixa => necessidade de pagamento ou não legitimação; pouca produção doméstica, altamente dependente de predação local ou ajuda externa; batalhas são raras, mas a violência é direcionada a civis e cooperação entre facções são comuns;

Forma de Análise:
Primeira seção: descrição das varias formas de unidades de combate típica das guerras contemporâneas e como elas tem emergido por intermédio da desintegração da capacidade formal de segurança do Estado; Unidades de combate: üForças armadas regulares: decaem nas áreas de conflito; o corte de salários e perdas de prestígio e equipamentos ruins e falta de treinamento => transformam-se em senhores de guerra ou engajam-se em comportamento criminoso; üGrupos paramilitares: grupos autônomos de homens armados geralmente comandados por um líder; também podem ser foram dos por soldados que praticam crimes comuns. Utilizam as vezes, crianças. üUnidades de autodefesa: voluntários que tentam defender suas regiões; üMercenários: indivíduos contratados para uma unidade de combate ou um bando de mercenários; üTropas externas regulares: operam sobre o aval das organizações