Neuropsicologia

Fichamento: CURY, Elisabeth Maia Garrão. LIMA, Solange Iglesias de. CÉREBRO, LINGUAGEM E AFASIAS. Páginas: 164 – 171. Disponível em: http://www.pgletras.uerj.br/linguistica/textos/livro03/LTAA03_013.pdf. Acesso em: 28/02/2013.

 Os estudos neurolinguísticos têm-se ocupado em demonstrar a relação entre a organização funcional do cérebro e as habilidades cognitivas e linguísticas em todas as etapas do desenvolvimento humano. (p.164)
 Os estudos sobre as afasias têm possibilitado esse entendimento, por serem essas manifestações decorrentes de alterações orgânicas em determinadas regiões do cérebro que impedem a comunicação linguística, tanto na produção quanto na interpretação da linguagem. (p.164)
 Basicamente são três as áreas relevantes para essa faculdade: a área de Broca, situada na parte anterior do cérebro; a área de Wernicke, situada na área posterior; e o fascículo arqueado, que faz a ligação entre essas duas áreas principais. (p.164)
 Quando, por alguma razão orgânica (acidente vascular cerebral ou traumatismo craniano), essas áreas ou suas conexões são afetadas, o cérebro se desorganiza, podendo essa desorganização ser observada através de alterações na linguagem. (p.164)
 Essas manifestações são denominadas afasias e ocorrem especialmente em adultos. (p.164)
 Os tipos de afasias são vários e diferenciados. (p.164)

 Os modelos de avaliação e tratamento são vários e muitos deles, os chamados tradicionais, tinham por objetivo entender a relação cérebro linguagem a partir do transtorno linguístico. (p.164)
 Diagnosticar a lesão cerebral é tarefa da Neurologia clínica, ao passo que a investigação do fenômeno afásico cabe plenamente à Fonoaudiologia. (p.164)
 Quaisquer quadros afásicos, independentes da sua natureza, apresentam como condição fundamental o estado alterado do tecido cortical e/ou subcortical. (p.164)
 (...) para o acompanhamento e recuperação dos pacientes afásicos, é também fundamental o conhecimento sobre