Neuropsicologia Cognitiva e Imagiologia do Cérebro Funcional

Neuropsicologia Cognitiva e Imagiologia Funcional do Cérebro: Implicações para os modelos funcionais e anatómicos cognitivos
Humphreys, G. & Price, C. (2001)

Introdução

Pesquisa Neuropsicológica em Pacientes
+
Pesquisa em Modelos Cognitivos Normais
=
Neuropsicologia Cognitiva

Principais Objectivos da Neuropsicologia Cognitiva:
Utilização de modelos cognitivos normais de modo a restringir a nossa compreensão dos efeitos das lesões cerebrais no desempenho humano;
Utiliza dados de pacientes para restringi a evolução dos modelos de cognição normal (i.e. Área de Broca).

Quais são os benefícios de usar técnicas de imagem do cérebro funcional?
Mais precisa do que outras técnicas neuropsicológicas, em termos de localização das áreas cerebrais envolvidas nas tarefas cognitivas;
Ao escolher as tarefas apropriadas, podemos isolar processos cognitivos particulares e localizar a sua actividade neural;
Estas técnicas ajudam-nos a compreender os componentes funcionais das diferentes funções cognitivas.

A neuropsicologia e os modelos anatómico-cognitivos
Início do séc. XIX: uso de estudos de caso de modo a construir modelos cognitivos normais.
Construção de um modelo de produção de fala
(1861) Área de Broca: Aspectos Motores da Fala;
(1874) Área de Wernicke: Aspectos Auditivos da Fala;
(1885) Lichtheim: Fascículo Arqueado: ligação.
Referências Similares em estudos neuropsicológicos continuam mesmo hoje!

Lichtheim propôs um modelo de produção da fala baseado nas observações de Broca, Wernicke e nas suas próprias:
Compreensão da Fala  Transmissão de Informação  Produção da Fala
Área de Wernicke  Fascículo Arqueado  Área de Broca

(1891) Dejerine complementou este modelo observando duas desordens diferentes na leitura:
Alexia com agrafia (gyrus angular esquerdo danificado): os pacientes não são capazes de reconhecer e escrever palavras.

Alexia sem agrafia (lóbulo occipital esquerdo): os pacientes não são capazes de reconhecer