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Resultados

Paciente do sexo feminino, 59 anos, branca, natural de Alagoinha – PE, casada, ensino médio completo, funcionário pública da prefeitura de Alagoinha, católica, renda familiar de dois salários mínimos. Nascida de parto normal possui histórico de sarampo, caxumba e varicela. Menarca aos 12 anos e menopausa aos 55 anos. Possui vida sexual ativa e parceiro fixo. Ex-tabagista abstinência há 8 anos. Hipertensa, nega diabetes e desconhece alergias. Faz uso continuo de alodipina 5mg, furosemida 40mg, fluoxetina 10mg e clonazepam 2mg. Possui histórico de cirurgia para retirada de cistos ovarianos. Histórico familiar de AVC (irmã), neoplasia (tia e tio maternos), doenças cardíacas (pai e mãe).
História da doença atual: Paciente internou-se pela primeira vez em setembro/2013 no HC-UFPE com hipótese diagnostica de esclerose múltipla com o objetivo de realizar exames e definir tratamento, permaneceu 18 dias internada. Paciente previamente hígida até 45 anos quando começou a apresentar parestesias de membros inferiores bilateral até a raiz da coxa. O quadro foi progressivo e ascendente e por volta de 15 dias, parestesia se encontra ao nível dos seios, incluindo membros superiores. Referia ainda déficit de força com dificuldade de escrever, levantar uma xícara e para subir degraus. Episódio durou aproximadamente um mês com melhora parcial do quadro. Refere neste episódio dificuldade para urinar e evacuar.
Um ano após quadro, apresentou cefaleia não usual, contínua, supra e orbitária, pior a movimentação dos olhos, de forte intensidade (8/10 na escala de dor), pulsátil com fotofobia, sem náuseas e vômitos, associada a diminuição da acuidade visual, sem escotomas ou alterações de percepção de cor. Refere que persistiu com déficit visual (recuperação parcial) após superação da cefaleia. Após esse quadro, refere 5 a 10 episódios intermitentes de formigamento em dormência em mãos e pés, com duração aproximada de uma semana e com recuperação.
Há dois anos, apresentou