Neorrealismo Italiano e Frances

A Itália apresentava um grande numero de carências na construção civil que se intensificou após a Segunda Guerra, devido ao numero de habitações italianas que foram destruídas (cerca de 5%). Já nos últimos anos do fascismo, durante a resistência, muitos arquitetos começaram a unir-se, colocando os problemas da arquitetura em uma dimensão mais atenta aos problemas sociais. Era uma arquitetura bem informada, que propunha uma reorganização espacial de todo o território.

Nesse período a nova classe dirigente busca mudanças em varias esferas, e nesse contexto surgiu o Neorrealismo, um movimento cultural, cujas maiores expressões ocorreram no cinema.

O Neorrealismo arquitetônico surge um pouco depois, primeiramente como estudos e propostas teóricas, e durante essa fase começa um programa para a revisão da herança cultural italiana, que se denomina como um termo oposto ao racionalista: começa a polemica entre arquitetura orgânica e arquitetura racionalista.

“O que é a arquitetura orgânica?” O termo definido por Wright se torna ainda mais inconsistente ao ser transferido para a Itália, mas o arquiteto Bruno Zevi dá uma definição teórica ampla (arquitetura orgânica = arquitetura humana).

Esse movimento amadurece por volta de 1950 e nascem as primeiras obras, como: as casas de M.Ridolfi em Roma e em Terni; o edifício do INA e o refugio de F.Albini, em Parma e em Cervinia, respectivamente; uma Villa de I.Gardella em Pavia; o museu Palazzo Bianco; etc. São obras bem sucedidas que demonstram que é possível inserir harmoniosamente edifícios modernos em um ambiente histórico (moderno + tradicional).

No setor de construções populares é instituído, em 1949, um novo órgão chamado INA-Casa, que construiu os primeiros bairros nos anos 50 e mais de 400 000 alojamentos. O bairro Tiburtino, em Roma, é o exemplo mais ilustre do neorrealismo, mas, sobretudo a variedade de resultados arquitetônicos.

Projetos do INA-Casa, incluindo Tiburtino

Na França, o problema de