Neoplasia da tireoide
Câncer da Tireóide
Thyroid cancer
INTRODUÇÃO
O câncer da glândula tireóide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino, afetando mais freqüentemente as mulheres do que aos homens, sendo que a maioria dos casos ocorre entre pessoas de 25 a 65 anos de idade.
À anamnese, deve ser dada atenção para o desenvolvimento biológico, irradiação prévia e história familiar de câncer da tireóide.
O prognóstico quase sempre é favorável, sendo melhor nos casos de adenocarcinomas diferenciados, em que os fatores de risco têm papel importante na conduta terapêutica.
Os casos de carcinomas diferenciados de baixo risco têm excelente resultado com o tratamento conservador, sendo que apenas
10% dos pacientes apresentam recidiva tumoral, em décadas de seguimento, e 2% podem vir a falecer do tumor tireoidiano. Já os de alto risco permitem sobrevida de 10 anos, variando de 0% a 60%, sendo de grande importância os fatores de risco presentes em cada caso.
Por sua vez, os carcinomas indiferenciados
(anaplásicos) têm um prognóstico ruim, sendo que a morte geralmente é conseqüência de doença incontrolável no pescoço, com invasão de estruturas nobres, e ocorre freqüentemente pouco tempo após o diagnóstico.
O carcinoma medular pode ocorrer nas formas familiar ou esporádica. A forma esporádica quase sempre é unilateral, e sem outras manifestações endócrinas. Já a forma familiar freqüentemente é bilateral, e pode estar associada a outros tumores malignos e benignos do sistema endócrino, situação referida como Síndrome da Neoplasia
Endócrina Múltipla (MEN, tipo II), sendo que as outras alterações mais frequentes são
Feocromocitoma e Hiperplasia das paratireóides. A capacidade do tumor medular de secretar Calcitonina pode facilitar
a sua detecção, funcionando esta como um marcador biológico. É recomendada a investigação dos familiares dos pacientes, como forma de detectar-se outros casos da
forma