Neoliberalismo

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O Neoliberalismo

Antecedentes: O liberalismo (doutrina econômica defendida pela burguesia que serviu de base para as revoluções anti absolutistas ocorridas pela Europa). Entre seus princípios, destaca-se: o direito à propriedade privada; a livre concorrência e a livre iniciativa, considerando que não há antagonismo, mas harmonia entre os interesses individuais e os coletivos. Acontece que a evolução do capitalismo acirrou as contradições do sistema. A livre concorrência, princípio básico do liberalismo, foi negada pela formação de monopólios, oligopólios e outras práticas de poder econômico.
No século XX, as crises do capitalismo, como a Primeira Guerra Mundial, a queda da bolsa de Nova York (1929) e a Segunda Guerra Mundial, imprimiram novos rumos ao sistema. Passou-se a defender a intervenção do Estado na economia e a encarar os monopólios e oligopólios como acontecimentos naturais ou normais da própria evolução do capitalismo. Assim até praticamente a década de 1970, o dirigismo econômico, ou seja, a intervenção do Estado na vida econômica predominou tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos.

O Neoliberalismo surgiu a partir de um simpósio, realizado em Paris em 1938, denominado "Colóquio Walter Lippman", em homenagem ao jornalista homônimo, cuja obra é considerada um marco de encerramento do pensamento liberal clássico. Neste colóquio, vários intelectuais liberais da época se reuniram para repensar o modo como o liberalismo se aplicava a um mundo transformado, distante do mundo de figuras como Adam Smith e David Ricardo. Entre eles se encontravam figuras como Louis Rougier, Friedrich von Hayek, Ludwig von Mises, Wilhelm Röpke e Alexander Rustöw. Durante o colóquio, os intelectuais acabaram por se dividir em dois campos, os auto-proclamados neoliberais, centrados em torno de Rustöw, e os velhos liberais, em torno de Von Mises. A principal diferença entre eles era que os primeiros admitiam a interferência estatal para corrigir as estruturas

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