NEOLIBERALISMO

FACSUL – FACULDADE DO SUL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

VALDINÉIA ALMEIDA

NEOLIBERALISMO

Itabuna
2013

1. INTRODUÇÃO

Na década de 40 um grupo de estudiosos se reúnem em Mont Pelerin, na Suíça a fim de discutir os rumos do capitalismo da época, surgindo assim a Sociedade Mont Pelerin. Estes estudiosos alertavam que a política do bem estar social, adotada pelo Estado europeu naquela época, geraria uma crise de sistema capitalista, pois estavam correndo as suas estruturas, destruindo as liberdades individuais, e consequentemente a lei da concorrência, vital para a sobrevivência de qualquer economia. Na década de 70 o capitalismo entra em uma grande crise mundial, confirmando as previsões que os estudiosos haviam feito 20 anos antes, estes passaram a apontar os sindicatos, os movimentos operários e os excessivos gastos do governo em políticas de pinho social como responsáveis pela crise, afirmavam que o governo adotasse políticas de caráter neoliberal só assim restaurariam as bases do sistema capitalista, diminuindo a inflação e haveria um crescimento econômico.
As ideias liberais favoreceram a promoção da nova ordem social, que era baseada no direito à liberdade individual e a propriedade privada. Adam Smith foi o percussor do liberalismo econômico, esse modelo liberal é regido pela lei da oferta e demanda. Assim acreditava-se que o mercado era auto ajustável.
No liberalismo pregava-se a livre iniciativa econômica, sem intervenção do estado. Porém esse modelo econômico gerou uma série de problemas sociais, já que a teoria da “mão invisível” proposta por Smith não era tão eficiente, pois nem sempre proporcionava harmonia entre os interesses individuais e coletivas da sociedade.
E com o advento da crise da bolsa de Nova York (1929) o liberalismo perdeu espaço para as ideias do economista John Maynard Keynes, que defendia a intervenção do Estado na economia para estimular o crescimento e reduzir o