Necessário Vida

Festival de Filmes de Curta Metragem da Escola Angelina Jaime Tebet
Turmas 6° ao 9° Ano Noturno
Filme: A Voz da Cura
CENA 1
Sentados em cadeiras numa calçada, um grupo de jovens, fumava narguilé e tomava tereré, quando então passa uma moto-propaganda divulgando um leilão beneficente em prol do Hospital do Câncer.
Bruno: Isso aí é uma comedia mesmo (dando uma risada sarcástica), até parece que esse povinho vai usar o dinheiro pra ajudar alguém de verdade, eles gostam é de se aparecer e com certeza vão embolsar toda a grana no final.
Aline: (Servindo tereré pra Camila) É verdade, eu fui uma vez num desses leilões, e tem um monte de molecada riquinha lá querendo se mostrar “os bonzinhos e prestativos” mas, não sabem nem o que é câncer... Ah...Nem eu sei o que é isso, afinal isso é doença de gente velha.
Bruno: Eita “véi” esse carvão tá queimando demais (olhar e mexer no narguilé), chega arder a garganta.
Aline: Deixa eu ver.. (Pegar a mangueira do narguilé e tragar) “Nada a vê”! É essa sua garganta que tá inflamada faz um mês, somada a grande quantidade de frescura que já nasceu com você.
Karen: Hein Bruno...Você soube que aqui mesmo, no Estado, foi descoberta uma máfia desses hospitais do câncer?
Aline: Sério? Como assim?
Bruno: Acho que li no “face”... É um esquema de uma equipe de um desses hospitais especiais pra ganhar dinheiro com o tratamento de pacientes que já tão mortos ou nas últimas.
Karen: Aham... Bem isso mesmo, a polícia fez umas gravações e mais uns depoimentos, eu sei que o trem é violento, usar a grana de caridade pra aumentar o bolo no banco, se aproveitando da dor e da morte das pessoas.
Aline: (servindo tereré pra Bruno) Nossa! Tenho nojo de gente dessa laia! Por isso nem me envolvo com essas paradas beneficente.
Bruno: (recusa o copo) Nem vou querer mais “Li”, tá muito gelado e minha garganta tá fechada demais, nem dá pra engolir direito.
Karen: Aff Bruno! Você tá tomando remédio?
Aline: Se você chama de remédio o chá de alho