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As verdades de razão enunciam que uma coisa é, necessariamente e universalmente, não podendo ser diferente do que é, tal como as idéias matemáticas, sendo inatas.
As verdades de fato, ao contrário, são aquelas que dependem da experiência, expressando idéias obtidas através das sensações, percepção e memória, sendo, portanto, empíricas.
A relação entre verdades de razão e de fato, julgadas pela racionalização das informações, permite conhecer a realidade.
Já para Kant, a verdade surge a partir da relação entre juízos analíticos e sintéticos, expressando o primeiro operações intelectuais e o segundo as estruturas ou fenômenos analisados.
Em outras palavras, a realidade que conhecemos não corresponde aquilo que é, mas sim ao que a razão interpreta.
Partindo do mesmo principio, Husserl criou a fenomenologia, uma ramo da filosofia que estuda a leitura dos fenômenos pela razão, já que a realidade seria relativa e subordinada à manifestação para consciência.
O entendimento sofreria influencia dos sentidos e da razão, além dos conhecimentos previamente presentes na mente e do contexto.

Concluindo.
A teoria do conhecimento, através da epistemologia (ciência que estuda o discurso), mesclada a discussão em torno do conceito de verdade, a partir do racionalismo, do empirismo e do criticismo; fundou posturas que influenciaram a construção da ciência e atitudes, maneiras de enxergar o mundo e agir.
A maneira de lidar com informações e tomar decisões, considerando especialmente os critérios para solucionar problemas, acabaram sendo influenciados por três tendências que dizem respeito à forma de conhecer e encarar a verdade:

1. Dogmatismo: Baseado no racionalismo de Descartes, afirma que o conhecimento adquirido é seguro e universal, alguns inclusive inatos, conferindo certeza absoluta às decisões.
2. Ceticismo: Oposta ao dogmatismo, originado a partir do empirismo, afirma que o verdadeiro conhecimento é fornecido pelos sentidos e pela experiência, sendo

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