Nação como novidade: da revolução ao liberalismo

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Eric Hobsbawn começa discorrendo sobre os vários conceitos sobre nacionalismo, e coloca a nação como uma unidade política, porém qual é o critério para um grupo de pessoas se sentirem pertencentes a uma mesma nação? Ele afirma que a palavra tem um sentido, movendo para a questão da etnicidade, mas no entanto os Estados não eram homogênios, e portanto não poderiam ser simplesmente equalizados com as nações. Então ele busca em outros conceitos, como o do Zedler que afirma que nação significa um número unido de pessoas os quais partilhavam um corpo de costumes, valores e leis. Então ele conclui que a palavra nação não pode ter um significado territorial. Ele fala do sentido moderno e basicamente político, que é um conceito de nação historicamente muito recente. E na era das revoluções se tornaria parte do conceito de nação que esta deveria ser uma unidade indivisível, como em uma frase francesa que falava que era considerada nação um corpo de cidadãos cuja a soberania coletiva os constituía como um Estado concebido como sua expressão política. E a nação sempre incluiria o elemento da cidadania e da escolha ou participação de massa. A equação nação igual a Estado que é igual a povo, e especialmente povo soberano vinculou a nação ao território, pois a estrutura e a definição dos Estados eram agora essencialmente territoriais. Implicava também uma multiplicidade de Estados nações assim constituídos, era uma consequência da autodeterminação popular. Ele também desconstrói o conceito de que uma nação precisa necessariamente ter a mesma cultura ou língua, e cita como exemplo que na teoria não era o uso nativo da língua francesa que fazia de uma pessoa um cidadão francês, na verdade o que tornava o francês era a disposição para adotar a língua francesa, junta com outros costumes, como as liberdades, as leis, e as características comuns do povo livre da França. O autor cita a dificuldade dos economistas liberais do século XIX ou dos liberais que, aceitavam as

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