- Nascimento da filosofia na grécia antiga:

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A passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico
Os diferentes povos da Antiguidade – assírios e babilônios chineses e indianos, egípcios, persas e hebreus –, todos tiveram visões próprias da natureza e maneiras diversas de explicar os fenômenos e processos naturais. Só os gregos, entretanto, fizeram ciência, e é na cultura grega que podemos identificar o princípio deste tipo de pensamento que podemos denominar, nesta sua fase inicial, de filosófico-científico.
O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo, bem como seus valores básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso (fictício ou imaginário) que constitui.
As lendas e narrativas míticas não são produto de um autor ou autores, mas parte da tradição cultural e folclórica de um povo. O mito é, portanto, essencialmente fruto de uma tradição cultural e não da elaboração de um determinado indivíduo.
Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivenciar esta realidade. O mito não se justifica, não se fundamenta, portanto, nem se presta ao questionamento ou à crítica. Ou o indivíduo é parte dessa cultura e aceita o mito como visão do mundo, ou não pertence a ela e, nesse caso, o mito não faz sentido para ele. Um dos elementos centrais do pensamento mítico e de sua forma de explicar a realidade é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, à magia.
É Aristóteles que afirma ser Tales de Mileto o iniciador do pensamento filosófico-científico. Podemos considerar que este pensamento nasce basicamente de uma insatisfação com o tipo de explicação do real que encontramos no pensamento mítico. É nesse sentido que a tentativa dos primeiros filósofos da escola jônica foi buscar uma explicação

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