nada

O filme O Discurso do Rei retrata a história do Duque de York, George, que sofre de gagueira (uma barreira para se manter a comunicação verbal eficaz) desde criança e busca ajuda profissional para solucionar esse problema.
George, por integrar a realeza britânica, era uma pessoa pública e eventualmente precisava discursar. Nesta época o rádio era o mais poderoso canal de comunicação, capaz de atingir maciçamente populações de todo mundo. Após o falecimento do seu pai e em seguida a abdicação do trono pelo seu irmão, tornou-se Rei, tendo que desempenhar uma posição política em seu país. Frequentemente precisava discursar para o seu povo, executando uma comunicação vertical e descendente, a qual necessitava essencialmente da habilidade da fala e sua gagueira provocava na população, como também na alta cúpula, um certo receio sobre sua competência em administrar o país e suas colônias, especialmente num momento de guerra, uma vez que era incapaz de ler um texto sem gaguejar, demonstrando sua fragilidade e falta de confiança.
Incentivado pela sua esposa Elisabeth, George concorda em tentar um novo tratamento com o pseudo fonoaudiólogo Lionel. Juntos, Lionel motiva George a fazer exercícios e utilizar métodos para adquirir autoconfiança e autoconhecimento. Após idas e vindas, a junção da técnica com amizade fiel, o tratamento começou a surtir efeito.
Desta forma, o filme nos revela que o simples fato de se comunicar discursando perante um público pode ser extremamente difícil quando existem barreiras psicológicas, como no caso de George, que sofria com a rígida educação aristocrática da época por parte do seu pai e ainda era ironizado pelo seu irmão. Mostra ainda que o poder da comunicação pode influenciar e/ou modificar a perspectiva do ouvinte favorecendo o locutor na realização do propósito