Na R Gida Comunidade Puritana De Boston Do S Culo XVII

12935 palavras 52 páginas
Na rígida comunidade puritana de Boston do século XVII, a jovem Hester Prynne tem uma relação adúltera que termina com o nascimento de uma criança ilegítima. Desonrada e renegada publicamente, ela é obrigada a levar sempre a letra “A” de adúltera bordada em seu peito. Hester, primeira autêntica heroína da literatura norte-americana, se vale de sua força interior e de sua convicção de espírito para criar a filha sozinha, lidar com a volta do marido e proteger o segredo acerca da identidade de seu amante.

A Letra Escarlate não é um livro com muitas páginas, na verdade suas poucas páginas carregam bem toda a aura de pecado e sofrimento que cabe ao enredo. Logo no início Hester Prynne, adúltera e formosa mulher, é colocada diante do pequeno povoado em que vive. Um povoado reduzido a dogmas religiosos... o pecado espreita à porta leitores. Tudo é visto de maneira grandiosa e trágica.

"Em qualquer casos haveria da parte dos espectadores a mesma solenidade, como cumpria a uma gente para qual a religião e lei constituíam quase uma só coisa, e em cuja mentalidade ambas se fundiam de tal maneira que os mais suaves e os mais severos atos de disciplina coletiva eram, igualmente, veneráveis e terríveis"
[Página 57]

Hester saí a público carregando no peito a letra "A" em viva escarlate, mostrando a todos o seu pecado - o adultério - e nos braços o fruto desse pecado.

"No corpete emoldurada em laborioso trabalho de arabescos e fios de ouro parecia em nítido recorte escarlate, a letra A [...] Com a letra da infâmia no peito. Com a filha do pecado no braço"
[Páginas 60 e 68]

O mais interessante leitores é que eu esperava um dramalhão digno de novela mexicana, esperava mulheres gritando, crianças ridicularizando (Algo como quando levaram a mulher adúltera até Jesus e a turba raivosa gritava: Mestre, eis aqui esta mulher... foi apanhada em adultério... essa mulher deve morrer! Cumpra-se a lei de Moisés, é pecadora! Deve Morrer!), não que os olhares reprovadores não estavam na

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