Mídia e violencia

A violência é manifestada de diversas formas na sociedade e está presente cada vez mais no cotidiano. Sua origem é constatada desde os tempos primordiais, sendo inicialmente compreendida como uma agressividade instintiva do homem, pela necessidade de sobreviver na natureza. Mas no decorrer dos anos, com a organização das primeiras comunidades, o homem passa a pensar de forma mais organizada, surgindo assim uma tentativa de controlar sua agressividade natural.
Tema de grande repercussão, não só por atingir a qualidade de vida das pessoas, mas por não ser averiguado conforme sua abrangência e de maneira detalhada. Além do mais, o que muitas vezes se expõe na teoria, não se é posto em pratica, pelo contrario, pela sua amplitude, muito mais cômodo será estabelecer “regras”, para tapear a dimensão do problema, do que procurar trabalha-lo desde sua gênese. O que se pode perceber é o fato de que, focados em delitos diversas vezes debatidos e que se tornaram visivelmente “banais”, não se é analisado que, o problema vai bem mais longe do que se possa imaginar, de primeiro instante.
A violência segue um sentido oposto aos direitos do ser humano, contraria a paz e o bem estar que são bases para que o homem viva plenamente em sociedade. É abusar em todos os sentidos de um poder que não está em suas mãos, que desde muito, se é sabido e combatido que tal autoridade não pertence ao homem, pois naturalmente contraria suas próprias limitações, ocasionando mazelas muitas vezes irreversíveis, pela sua estrutura. Está associada com o termo violação, por justamente violar os limites que são impostos para todos os cidadãos. Violência em seu sentido literal, “significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico”.1
Tendo em mente essa necessidade de ser debatido sobre a importância de analisar o problema da violência na sociedade, levando em conta que envolve não apenas aspectos