métodos de datação

O arqueólogo dispõe de uma gama de métodos de datação para delimitar e descobrir o período do artefato em análise. Com o passar dos tempos, graças ao desenvolvimento tecnológico, essa quantidade aumentou consideravelmente, sendo possível associar mais de um método para adquirir maior precisão em quesitos de datação. A datação funciona ao selecionar algo ou alguma coisa dependente do tempo, o chamado “relógio”, além disso, é necessário um evento que esteja de alguma forma relacionado com o fato arqueológico de interesse, esse evento é o que “inicia” o relógio. Os métodos podem ser divididos em três grupos: os métodos dependentes de parâmetros climáticos, os métodos químicos e os métodos físico-químicos.
Na categoria dos dependentes de parâmetros climáticos, o primeiro a ser abordado é o registro de pólen, que é pode era utilizado para compreender o clima daquela determinada região. Passou a ser usado a partir do momento em que foram definidos diversos tipos de pólens ou zonas polínicas, que aparecem em sequencia em algumas regiões. Tais zonas são essenciais para descobrir o as mudanças climáticas, e ao analisa-las é possível relaciona-las com períodos arqueológicos, pelo clima desse e sua relação com as cronozonas.
A varva consiste em camadas de areia argilas, entre outros com espessura de alguns milímetros ou centímetros, dependendo da espessura é possível associar a formação dessas varvas com verões mais ou menos quentes. Ao comparar as diferentes espessuras dessas varvas pode-se chegar a um padrão de varva que é possível ser aplicada a certa região do globo, sendo possível estimar o tempo em cerca de 14 mil anos.
O δ18O consiste em um dos isótopos estáveis do oxigênio, no qual em reações químicas reagem da mesma forma, mas com velocidades diferentes, sendo a quantidade de isótopos variável em relação ao início da reação, ocorrendo, portanto um fracionamento isotópico. Esse fracionamento depende da temperatura que se dá a reação e é expressa pela grandeza δ.