Museu de pateologia do maranhão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CAMPUS DE PINHEIRO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

Professor: Roberto Ramos

Carlos Henrique Pimenta Pereira Claudio França Araujo Isaiane Sá Silva Marcijune Silva Gomes Vicenilson Cantanhede França

RELATÓRIO CIENTÍFICO:
O ACERVO PALEONTOLÓGICO E ARQUIOLÓGICO DO MARANHÃO: UMA EXPLICAÇÃO PARA A ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA.

PINHEIRO-MA
2013
APRESENTAÇÃO

Considerando a visita realizada no Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (CPHNAMA), o presente trabalho visa discutir sobre os fósseis de animais e utensílios utilitários de povos indígenas, que foram coletados em terras maranhenses, visando mostrar os animais e os povos que viveram aqui no Maranhão, bem como a relação desses fósseis e utensílios na explicação da origem e evolução da vida. INTRODUÇÃO

O Cretáceo é um dos períodos mais bem representados nos sedimentos que preenchem as bacias da margem continental brasileira, uma vez que estas bacias diferenciaram-se exatamente nesta época em conseqüência da ruptura continental, iniciada desde o Jurássico, que levou à separação da América do Sul e África. O processo de rifteamento (fraturas e subsidência da crosta) que se deu no Eocretáceo levou à formação de várias bacias e intenso acumulo de sedimento ao longo de toda a atual faixa litorânea brasileira, formando um espesso pacote sedimentar de natureza continental, transicional e marinha, que documenta também o início do neo-Cretáceo (Oliveira Júnior, 2009). Em uma curta época do ano, tempestades desabavam sobre o litoral maranhense, enchendo os rios e lagos e garantindo a sobrevivência das plantas e animais que habitavam a região. Pesquisas sobre o clima no antigo Atlântico Sul mostram que, em meados do período Cretáceo, com o progressivo alargamento do oceano, o clima no litoral oriental da America do Sul e na costa oeste da África estava se tornando mais