Musança na lei micro e médio empresa

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Com a elevação da Selic para 11%, a alta taxa média de 97,05% ao ano cobrada ao consumidor aumentou 0,34% ao mês

Aumentou a distância gigantesca entre a taxa básica de juros e as taxas cobradas aos consumidores que na média da pessoa física atingem 97,05% ao ano. A variação entre as duas pontas com a Selic a 10,75% era mais de 700%. Com a Selic a 11%, a variação ficou acima de 800%. Por isso, o efeito da elevação da Selic nos juros das operações de crédito continua muito pequeno. É o que demonstra o estudo do nosso âncora Miguel Ribeiro de Oliveira sobre o efeito da Selic nos juros das operações de crédito. Com a Selic a 10,75%, a taxa média dos juros praticada pelo mercado estava no alto patamar de 5,82% ao mês (97,05% ao ano). Com a Selic a 11%, a taxa média cobrada foi para 5,84%, aumento de 0,34% ao mês.
Confira a tabela geral e dois exemplos do estudo.

Nos juros do comércio, a compra de uma geladeira, por exemplo, feita em 12 meses (0 + 12) com a parcela de R$164,12 tinha os juros de 4,46% com a Selic a 11,75%. Essa compra feita nas mesmas condições com a Selic a 11% os juros foram para 4,48% e a prestação passou a ter o valor de R$164,31, uma aumento de dezenove centavos.

No cheque especial, a utilização de R$1000,00 durante 30 dias, o consumidor passa a pagar juros de 8,10%, o que resulta no valor de R$54,00. Uma elevação imperceptível de treze centavos.

O estudo do nosso âncora destaca que “por conta da maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos reduzirem mais fortemente suas taxas de juros é possível que algumas instituições financeiras possam manter inalteradas as suas taxas de juros das operações de crédito”.

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