Murnau

896 palavras 4 páginas
Nascido em Bielefeld, seu nome de batismo é Friedrich Wilhelm Plumpe. Antes de ser cineasta, F. W. Murnau estudou filosofia, literatura, música, e história das Artes nas universidades de Heidelberg e Berlim. Frequentou a escola de arte dramática de Max Reinhhardt, que exerceu grande influência em seu estilo cinematográfico. Entrou no mundo artístico como assistente do diretor teatral Max Reinhardt. Em 1919, estreou-se como realizador com a obra Der Knabe in Blau. Depois de algumas obras menores, dirigiu aquela que é considerada a sua obra-prima - Nosferatu (Nosferatu, o Vampiro, 1922). Este filme foi uma adaptação livre da obra Drácula de Bram Stoker e tornou-se um clássico dos filmes de terror, imortalizando o ator Max Schreck no papel protagonista. Murnau foi acusado de plágio pela viúva de Stoker, que exigiu a destruição de todas as cópias do filme. Dirigiu Emil Jannings em Der Letzte Mann (O Último dos Homens, 1924), um drama sobre um velho e respeitável porteiro de hotel que é humilhantemente despromovido para empregado dos lavabos e que luta para voltar a ganhar o respeito dos seus colegas. Murnau voltou a convidar Jannings para o seu filme seguinte, Tartüff (Tartufo, 1925), uma adaptação da obra homónima de Molière. Nesta obra, Murnau introduziu pela primeira vez a técnica de filmagem de dezesseis imagens por segundo. Na senda de adaptações de obras literárias, realizou Faust (Fausto, 1926), desta vez a partir da história de Goethe. O filme foi considerado uma das obras maiores do Expressionismo alemão. A fama de Murnau atravessou o Atlântico e as suas inovações técnicas impressionaram os produtores de Hollywood. O seu primeiro filme americano foi Sunrise (Aurora, 1927), um drama sobre um camponês que mantém uma relação extraconjugal com uma mulher da cidade e que resolve matar a sua esposa legítima. O filme foi um dos que marcou presença na cerimónia inaugural dos Óscares e Murnau assistiu à vitória de Janet Gaynor, recebendo a primeira estatueta para

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