Mundo arabe

Mundo Árabe

Só há um Deus, que é Alá, e Maomé seu profeta, o islamismo é predominante em todo o mundo árabe. O manoteísmo islâmico é mais absoluto que o cristão, para os mulçumanos, Deus não tem filhos, pois isso não é coerente com a sua unicidade, Maomé é seu principal profeta, mas, ao contrario do Jesus dos cristões, não é filho de Deus. O Islã, apesar da sua profunda unidade básica, divide-se em diversas seitas, as mais importantes, tanto do ponto de vista demográfico quanto político, são a sunita e a xiita. A noção da unicidade divina proporcionou a centralização política das tribos árabes, antes divididas em diferentes cultos e engalfinhadas em incessantes conflitos. Desde o início, Maomé personificou a unidade religiosa e política, a unidade da fé proporciou a unidade política, e, depois, a expansão. Os fundamentos corânicos do Islã não prevêem a separação entre a religião e política, toda a umma (que significa comunidade dos crentes, nação islâmica) constituiria em uma só nação: a comunidade dos fieis. Os fieis mulçumanos têm a missão de difundir o Islã, de modo que amplie a comunidade islâmica definida pela submissão a Deus e pela obediência aos preceitos do Corão. Califa é um chefe religioso e político, entretanto, o mesmo deve se submeter inteiramente ao Corão. A unidade entre as esferas da religião e da política manifesta-se no plano jurídico. Segundo a tradição, o corpo de leis das sociedades mulçumanas deve se assentar na Sharia (que significa em árabe, o caminho), Sharia é o conjunto de leis que rege alguns países muçulmanos que condensa os princípios do Corão e da Suna sob a forma de legislação civil. Com freqüência os juízes dos países regidos pela Sharia condenam à morte muçulmanos que se convertem ao cristianismo, entretanto, é importante ter em mente que muitos muçulmanos moderados são totalmente contra a esta atitude extrema. Mundo mulçumano e mundo árabe são conjuntos