Mundializaçao e cultura

CAPÍTULO I – Cultura e Sociedade Global

As pessoas que escrevem sobre mundialização, segundo Ortiz, são geralmente otimistas (Alvin Toffler: anunciam a boa-vinda de uma sociedade feliz)
Usam uma profusão de metáforas para descrever as transformações deste final de século: - Alexander King: Primeira revolução mundial - Alvim Toffler: Terceira onda
- Adam Shaff: Sociedade informática
- Keniche Ohmae: Sociedade amébica
- Marshal McLuhan: Aldeia global
- Robert Reich: Passagem da economia de high volume para high value
- Jacques Attali: Universo habitado por objetos moveis

O uso de metáforas (o que revela uma realidade emergente ainda fugidia nas ciências sociais) é muito presente nessas leituras sobre mundialização. Toda metáfora é um relato figurado. Perde-se precisão conceitual.
Distinção, por economistas, de mundialização e globalização: - Mundialização: aumento de atividades econômicas em relação a espaço geográfico. - Globalização: está voltada ao mercado e às estratégias mundiais de produção e distribuição de um produto ou bem de serviço. Trabalham como um quebra cabeças, com varias peças independentes estando interligadas.

A Cultura Mundializada corresponde às mudanças estruturais que são feitas dentro da sociedade (que não são feitas de uma hora para outra). Essa cultura não compete com a já estabelecida, mas, coabita com ela. Um exemplo é a língua (inglês).
As grandes empresas agora exploram através de mercados segmentados.

Internacionalização se refere simplesmente ao aumento da extensão geográfica das atividades econômicos através das fronteiras nacionais; isso não é um fenômeno novo. A globalização da atividade econômica é qualitativamente diferente. Ela é uma forma mais avançada, complexa, da internalização, implicando um certo grau de integração funcional entre as atividades econômicas dispersas. (p.15 e 16)

A sociedade global possui uma originalidade e uma vida própria. Cada cultura é como se