multiculturalismo

O Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Uma das formas mais cruéis de etnocentrismo é o preconceito que é gerado pela necessidade de ignorar, discriminar situações ou pessoas consideradas diferentes durante a convivência diária. Aquele que se nega a conhecer ou aprender sobre a pluralidade cultural torna-se desatualizado, muitas vezes cruel inclusive entre os que lhe são comuns, alem de contrariar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e princípios constitucionais de vários países.
As doutrinas multiculturalistas reconhecem a vulnerabilidade das chamadas minorias sociais (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc.) e buscam incentivar, proteger, respaldar e legalizar movimentos que lutam contra a homogeneização das sociedades através de esclarecimento público sobre excluídos e discriminados, mostrando-os como fator de enriquecimento cultural.
Multiculturalismo concepção que aborda o reconhecimento das diferenças, uma mistura de culturas que sugere a criação de espaços próprios e específicos para que possam se expressar com liberdade coletivamente. Em primeira lugar é necessário ressaltar que o multiculturalismo nasceu dos movimentos sociais étnicos entre eles particularmente os negros. No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade devido à sociedade ser uma mistura de raças - negras, brancos, índios – cada um com um costumes diferentes e valores, uma adaptação de culturas. Dessa mistura surge um indivíduo que não é branco nem índio, que também não é negro, mas que é simplesmente brasileiro.
A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural, principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima, submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Sociedades pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que apenas 10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.
A diversidade cultural e étnica muitas