Mulheres agredidas

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Mulheres agredidas e sob proteção são monitoradas no Estado
Agressões continuam, os dados preocupam e o governo se movimenta para criar soluções
Os chutes e empurrões do marido deixaram marcas espalhadas pelo corpo e provocaram um sangramento na diarista de 28 anos em uma das muitas agressões que ela sofreu durante oito meses de violência. Na última, ele, que já a tinha obrigado a abortar um filho do casal, chegou bêbado e a espancou.
Hoje, apesar de ter medida protetiva da Justiça para que o ex-companheiro saia do apartamento e não se aproxime, ela teve que voltar a morar na casa da mãe.
Assim como ela, somente este ano 526 mulheres necessitaram de medidas protetivas para proteger suas vidas no Espirito Santo, segundo dados da 5ª Vara Criminal Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Espírito Santo é o estado brasileiro mais violento para as mulheres. A taxa de mortes femininas por violência doméstica no estado foi de 11,24 mortes para cada 100 mil mulheres - bem acima da média brasileira, de 5,82, e seis vezes maior que a do Piauí (2,71), o estado com menos registros deste tipo de violência, geralmente praticada por pessoas íntimas das vítimas.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SESP), ocorreram ainda 11.312 casos de lesão corporal e 22.166 ameaças.
Agressões
"Na última vez, eu desci correndo dez andares e não voltei. A polícia chegou uma hora e meia depois", conta a diarista que tem medo de sofrer novas ameaças e não quis ser identificada. "A Justiça até hoje não resolveu. A medida não está funcionando. Eu me sinto desprotegida. Ele me liga o tempo todo dizendo que quer transar comigo e me xingando".
Diante de situações semelhantes, o governo capixaba adotou projetos para monitorar de mais “perto” esses casos. Desde 2013, mulheres em Vitória que se sentem ameaçadas por ex-maridos, namorados ou companheiros contam com mecanismos importantes de

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