Mudanças climaticas

A partir do inicio do século XX há um aumento significativo na produção industrial e crescente aumento da quantidade de poluentes na atmosfera, com o aumento da quantidade dos chamados gases do efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono, o metano e os óxidos de nitrogênio, e, portanto a intensificação do efeito estufa. As mudanças climáticas antropogênicas estão associadas às atividades humanas, com o aumento da poluição e de queimadas, com o desmatamento, a formação de ilhas de calor, entre outros.
O aquecimento global recente tem provocado impactos ambientais intensos, como o derretimento das geleiras e calotas polares, com consequente aumento do nível médio do mar, assim como impactos em processos biológicos, como, por exemplo, nas datas de floração. Outro impacto potencial do aquecimento global está relacionado à saúde humana, pois o clima úmido e quente poderá potencialmente aumentar a incidência de casos das chamadas doenças tropicais. As projeções de alguns relatórios do IPCC indicam para o final deste século um aumento de temperatura média global entre 1,8 e 4,0 C e um aumento no nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m, o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os ecossistemas terrestres; além do que o aquecimento global tem alta probabilidade de ser causado pelas emissões antrópicas de gases do efeito estufa; além de apontar para a influência do homem como o responsável pelo aquecimento (CERRI et al, 2006).
O gradual aquecimento global provoca maior dinâmica atmosférica, acelerando os ciclos hidrológicos e de energia na atmosfera, que consequentemente pode afetar a frequência e a intensidade de eventos extremos climáticos. Tanto as mudanças médias do clima quanto o possível aumento da frequência dos extremos poderiam ampliar a instabilidade dos ecossistemas e acelerar as taxas naturais de extinção de espécies. Os impactos das mudanças climáticas nas espécies e nos ecossistemas podem ter profundos impactos sobre a