mucuge

Viagem a Mucugê:
Relato de experiência

Primeiro dia (24/07 quinta-feira)

Às 5:30 da manhã foi o horário estabelecido para que todos os alunos fossem reunidos no Colégio São Paulo para que partissemos às 6 horas. A longa viagem até Mucugê teve duas paradas: uma delas ocorreu em Itaberaba onde foi realizado um lanche por volta dàs 9:30 e a outra foi em Nova Rendenção, no sul da Chapada, onde visitamos o Poço Azul e fizemos um banho de flutuação.
Antes que fossemos a caverna do Poço Azul fizemos um lanche e dividimos a turma em 3 grupos. A preservação do local era levada muito a sério e antes que seguissemos para o poço cada pessoa obrigatoriamente tinha que tomar uma ducha, para diminuir as impurezas do corpo e manter a água do Poço azul sempre limpa.
Já dentro da caverna o banho foi antecedido por uma breve explicação do guia a respeito do local. O rio subterrâneo do Poço Azul deságua no rio Paraguaçu e em 2005 foi feito um estudo onde foram descobertos mais de 3000 unidades de fosséis incluindo o tigre-dente-de-sabre e outros, tornando o Poço Azul um importante sítio paleontológico. Além disso, o guia também nos explicou que ele possuia até 21 metros de profundidade e um dos animais que podiamos encontrar no local era o bagre albino que possuia de 2 a 4 centímetros e meio. A orientação que recebemos foi de não nos movimentar muito durante o banho de flutuação para não acelerar o processo de desgaste.
Cada um dos alunos aproveitou ao máximo o seu momento no poço. A sensação que tinhamos durante o banho era de que estávamos voando e muitos de nós ficaram maravilhados com o local e a experiência.
Apesar de possuir até 21 metros de profundidade o fundo parecia estar bem mais proximo. Isso ocorre por causa do fenômeno óptico chamado de refração da luz, que será estudado mais adiante.
Após a visita ao Poço Azul seguimos para o hotel Alpina e durante o caminho fomos sentindo a diminuição da temperatura causada pelo aumento da altitude. A chegada ocorreu