Movimentos

Após alguns anos, o Compacto acabou caindo de produção, já que nos anos 80 os discos passaram a ser mais acessíveis a partir de promoções das gravadoras, como por exemplo, o “Bom Preço” da CBS (e mais tarde, o “Best Price” da rebatizada Sony Music) ou mesmo séries da PolyGram e de outras gravadoras. A indústria fonográfica propôs o uso do single 12” em duas velocidades (33 1/3 e 45 RPM), como também os possíveis "milagres ecônomicos" prosperavam para o vigor das fabricantes. A indústria fonográfica decidiu por não permitir o uso do single 12” para o consumidor final em âmbito comercial, pois o formato somente era vantajoso como single promocional radiofônico, especialmente no lançamento de músicas de cada álbum que fazia sucesso no momento (ou não). O compacto morreu, devido à baixa procura, em meados de 1985, porém passou a ser fabricado por outras gravadoras. Um dos últimos compactos lançados é o promocional da Pepsi “Pepsi is Music”, lançada pela extinta CBS e prensada pela também extinta Gravações Elétricas.

Muitos títulos tiveram várias reedições. Alguns, lançados, de sucesso ou não, nem tiveram reedição. Por vários motivos, ou por vender suficientemente bem ou não vingaram, ou mesmo não tiveram reedição (o caso de muitos álbuns e coletâneas lançadas na década de 1990).

Nos anos 90, o LP começou a perder território na Indústria Fonográfica Brasileira. Poucas gravadoras deram continuidade no funcionamento em suas fábricas de prensagem de LP’s. A primeira fábrica (e fabricante) a fechar as portas foi a Gravações Elétricas, em 1992. No ano seguinte, a gravadora foi comprada pela americana East West e sucessivamente, pela Warner Music Brasil (que detinha os direitos da gravadora WEA). Mesmo com a chegada do Real (R$), o LP não consegue se salvar e perdeu definitivamente seu espaço para o CD. A indústria fonográfica brasileira em longa escala entrou em concordata em 1997 e apenas a Polysom produz atualmente discos de vinil.