Movimentos Rurais

Introdução: Os movimentos de camponeses e agricultores reivindicando reformas agrárias sem estiveram presentes em nosso país. A reforma consiste basicamente em um processo de redistribuição das terras (organizadas em latifúndios), em outros modos de ocupação e utilização do solo como as pequenas propriedades, propriedades coletivas e colônias de terras do Estado que dão direito de cultivo da terra oferecidas pelo governo.
Para compreendermos melhor os motivos e como acontecem os movimentos pela reforma agrária nacional, é fundamental entender melhor como se deu o processo capitalista no Brasil. Desde o início de toda a formação social temos a utilização de latifúndios para a prática da monocultura voltada para o mercado externo. Essas características se mantiveram com predominância ao longo de toda a história do país. Dessa forma, são as necessidades do mercado internacional que giram e direcionam a maior parte da nossa produção.
Essa forma de produção pode trazer tanto pontos positivos quanto negativos social e economicamente, pois apesar de ajudar o desenvolvimento da economia nacional através do PIB e da balança comercial, ela também pode trazer prejuízos e diversos fatores. Entre eles, podemos citar basicamente:

- A dependência econômica do Brasil em relação a outros países por se tratar de uma forma de produção ligada aos interesses do mercado externo. Isso nos torna mais vulneráveis à possíveis crises já que uma crise em um país importador dos nosso produtos ou uma crise mundial podem gerar desinteresse internacional e trazer sérios prejuízos para a economia nacional.
- Essa forma de sistema, por precisar de consideráveis extensões de terras, faz com que a propriedade rural seja restrita ou exclusiva para uma pequena parte da população. Esse é um dos principais problemas do nosso país, a má distribuição de terras férteis a qual também gera muita desigualdade social.
- A produção não atende as necessidades primárias e subsistenciais da