Motores compostos

MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
MATÉRIA: Motores autoexcitados: série, paralelo e composto. Operação em quatro quadrantes e frenagem regenerativa. Antes de as fontes de tensão variáveis se tornarem disponíveis, a maioria dos motores c.c. eram obrigados a operar a partir de uma simples fonte c.c., normalmente de tensão constante. Portanto, os circuitos de armadura e de campo eram projetados para ligação paralela ou série. Como veremos logo, as características de operação das máquinas paralela ou série diferem notavelmente e por isso, cada tipo tende a reivindicar seu nicho particular: os motores paralelos foram considerados bons para aplicações de velocidade constante, enquanto os motores série foram (e ainda são) amplamente utilizados para aplicações de tração.
De certa forma, é infeliz que estes padrões históricos de associação tenham se tornando tão profundamente arraigados. O fato é que um motor de excitação independente alimentado por conversor, livre de qualquer restrição entre o campo e a armadura, pode fazer tudo o que um motor paralelo ou série faz e mais. É improvável que os motores paralelo e série teriam se tornado tão difundidos se fontes de tensão variável sempre tivessem existido. Tanto o motor paralelo (shunt) quanto o série são deficientes em comparação com o motor de excitação independente.
Para uma determinada potência de saída contínua numa determinada velocidade, percebemos que os motores shunt e série são do mesmo tamanho, com o mesmo diâmetro do rotor, o mesmo número de pólos e a mesma quantidade de cobre nos enrolamentos da armadura e de campo. Isto é esperado quando lembramos que a potência de saída dependa das cargas elétricas e magnéticas específicas. Assim, antecipamos que para fazer um determinado trabalho, precisaremos das mesmas quantidades de material ativo.
As diferenças surgem quando olhamos nos detalhes dos enrolamentos, particularmente o sistema de campo e estas podem ser melhor ilustradas por meio de um exemplo