Motores CC
CAMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DA ELETROTÉCNICA
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA ELÉTRICA
MÁQUINAS ELÉTRICAS III
MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
CORNÉLIO PROCÓPIO
2014
MÁQUINAS ELÉTRICAS III
MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Máquinas Elétricas III, do Curso Superior de Engenharia Industrial Elétrica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção da aprovação na disciplina.
Prof. Me. Demerval Mizuyama
CORNÉLIO PROCÓPIO
2014
1. INTRODUÇÃO
Nos motores elétricos de corrente contínua, o fluxo magnético do estator é gerado nas bobinas de campo pela corrente contínua, portanto trata-se de um campo magnético cuja intensidade é contínua. Quanto ao rotor, que também podemos chamar de armadura é alimentado por tensão contínua e a interação dos campos magnéticos do estator e da armadura produzem o torque para a movimentação do rotor. A ideia básica de um motor CC é montar uma bobina entro os pólos de um ímã permanente ou então de uma bobina fixa que funcione como tal, conforme mostra a figura 1.
Figura 1 – Estrutura de um motor
1.1 Principais Partes Construtivas de um Motor CC
1.1.1 Partes do Estator
Carcaça: É a estrutura suporte do conjunto e tem a finalidade de conduzir fluxo magnético. Pólos de Excitação: Tem a finalidade de gerar o fluxo magnético. São constituídos de condutores enrolados sobre núcleos de chapas de aço laminadas cujas extremidades possuem um formato que se ajusta a armadura e são chamadas de sapatas polares. Pólos de Comutação: São colocados na região interpolar e são percorridos pela corrente de armadura. Compensam o efeito de reação da armadura na região de comutação, evitando o deslocamento da linha neutra na carga, reduzindo a possibilidade de centelhamento.