motorassincrono

2642 palavras 11 páginas
Máquinas Eléctricas

Motores assíncronos

Motores de indução
Arranque

O motor respeitante à Figura 1.1 é pequeno e arranca em vazio (inércia de carga nula). Devido à baixa inércia, todas as magnitudes variam fortemente durante o arranque, já que o binário electromagnético gerado é função da posição angular entre rotor e estator, em cada momento (para motores de maior potência, arrancando em carga tais variações surgem mais diluídas).

corrente

São motores robustos e baratos (fabricados em massa), embora tendo o inconveniente de não serem reguláveis. Consequentemente, uma vez definido um binário e uma corrente, estes apenas dependem de:
• Tensão de alimentação (cte)
• Velocidade em qualquer momento

tempo

velocidade

binário

A intensidade de corrente (para uma fase – as restantes sendo iguais), ascende a uma valor elevado
(várias vezes superior à nominal) e oscila à frequência da rede. Além disso, esta corrente tarda a baixar para valores próximos da corrente nominal do motor e a sua magnitude inicial é independente do binário resistente que a carga opõe durante a aceleração.
Também o binário motor adquire, inicialmente, valores não tão altos, sobretudo considerando que é produzido por correntes elevadas. Além disso, nos tempo primeiros instantes do arranque, é um binário oscilante, pelo que, ao motor, “custa-lhe adquirir velocidade”.
Apenas depois de 40% do tempo de arranque, existe uma zona de binário positivo, que é o que realmente acelera o motor. Na fase final do arranque, o binário motor volta a adquirir um carácter oscilante, rapidamente amortecido, que converge para o seu valor final ou nominal (nulo neste caso, dado ser um arranque em vazio).
Consequência lógica do binário motor é a evolução da velocidade. Na primeira fase surgem oscilações tempo relativamente importantes, apenas aumentando significativamente a velocidade, quando o binário motor tem um valor médio positivo. Passada esta fase, a

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